sexta-feira, 15 de julho de 2016

Entenda mais sobre a Azoospermia

De uma forma resumida, caracteriza a situação em que nenhum #espermatozoide é detectado no sêmen ejaculado

Entre tantas causas possíveis para a infertilidade masculina, a azoospermia é um dos problemas que mais preocupa o sexo masculino, pois significa a ausência de espermatozoides na ejaculação. 

Os homens associam a infertilidade como um fator que interfere na sua masculinidade e virilidade e, por isso, é preciso cautela ao tratar sobre o assunto. No entanto, o homem não deve se sentir inferior diante desse problema, pois de acordo com uma pesquisa recente, realizada pela Sociedade Européia de Reprodução Humana e Embriologia, este é um fator comum e crescente entre o gênero. A infertilidade masculina representa 40% dos casos de infertilidade no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. E cerca de 2% dos homens apresentam azoospermia.

Contudo, 30% dos homens com azoospermia não são necessariamente azoospérmicos verdadeiros, pois apesar de não ser encontrado espermatozoides no ejaculado, pode ser encontrado diretamente nos testículos ou epidídimos.

A azoospermia é dividida em dois grupos:

Não obstrutiva
A azoospermia não obstrutiva significa que não há nada impedindo a passagem dos espermatozoides para o canal de saída, sendo o problema a falta de produção. Ou seja, o homem tem ejaculação normalmente, mas não há espermatozoides no sêmen.

Obstrutiva
A azoospermia obstrutiva é o caso mais comum, presente em 15% dos homens inférteis. Significa que os espermatozoides estão sendo produzidos, porém existe um bloqueio no canal (ducto deferente), que impede a saída do material ejaculado, e isso pode ocorrer por motivos distintos.

Devido a isso é importante que o paciente, antes de se sentir frustrado, procure um especialista e faça corretamente todos os exames para diagnosticar a causa exata do problema.

A azoospermia pode ser diagnosticada pelo espermograma, um exame laboratorial que tem como finalidade analisar a quantidade de espermatozoides no sêmen ejaculado. Analisando também a morfologia, motilidade e a concentração, entre outros.  

Neste exame é realizada a contagem dos espermatozoides existentes. Contudo o primeiro diagnóstico não deve ser considerado o resultado final, pois a quantidade de espermatozoides pode variar de uma ejaculação para a outra. O ideal é realização de DUAS amostras para a avaliação do potencial fértil masculino.

O espermograma auxilia na identificação do azoospermia, mas SOMENTE uma biópsia testicular pode dar um laudo definitivo.

►Tratamento para a azoospermia
Obstrutiva
De 60 a 80% dos casos de azoospermia é diagnosticada a presença de espermatozoide dentro dos testículos, no entanto há alguma obstrução na passagem. Neste caso é possível captar os espermatozoides diretamente do epidídimo (local onde são armazenados os espermatozoides). Essa captura é realizada por meio de uma punção dos testículos e retirada com uma agulha fina. O tratamento a ser realizado é a Fertilização In Vitro.

Não Obstrutiva       
Nos casos onde são diagnosticados a falta de espermatozoides, os pacientes podem se submeter ao tratamento Micro-Tese:

Micro-Tese: é uma micro-cirurgia realizada com um microscópio cirúrgico, que tem como finalidade abrir os testículos e captar o espermatozoide diretamente deles.  
Esse exame deve ser feito em clínica de reprodução humana, pois após recolhê-lo é realizada a Fertilização In Vitro.
Nos casos de azoospermia não obstrutiva, os exames para investigar as possíveis causas são:

Cariótipo com pesquisas de bandas G;
Pesquisa de microdelação do cromossomo Y;
Exames hormonais (FSH, LH, testosterona, TSH, T4 livre, prolactina e outros)
E dependendo dos resultados desses exames, pode-se prever a chance de obter espermatozoides durante a micro-Tese.


Nos casos onde não é encontrado espermatozoide diretamente nos testículos, o tratamento indicado é o uso de sêmen de doador.

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