De uma forma resumida, caracteriza a situação em que nenhum #espermatozoide é detectado no sêmen ejaculado
Entre tantas causas possíveis para a infertilidade
masculina, a azoospermia é um dos problemas que mais preocupa o sexo masculino,
pois significa a ausência de espermatozoides na ejaculação.
Os homens associam a infertilidade como um fator que
interfere na sua masculinidade e virilidade e, por isso, é preciso cautela ao
tratar sobre o assunto. No entanto, o homem não deve se sentir inferior diante
desse problema, pois de acordo com uma pesquisa recente, realizada pela
Sociedade Européia de Reprodução Humana e Embriologia, este é um fator comum e
crescente entre o gênero. A infertilidade masculina representa 40% dos casos de
infertilidade no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. E cerca de 2% dos
homens apresentam azoospermia.
Contudo, 30% dos homens com azoospermia não são
necessariamente azoospérmicos verdadeiros, pois apesar de não ser encontrado
espermatozoides no ejaculado, pode ser encontrado diretamente nos testículos ou
epidídimos.
A azoospermia é dividida em dois grupos:
Não obstrutiva
A azoospermia não obstrutiva significa que não há nada
impedindo a passagem dos espermatozoides para o canal de saída, sendo o
problema a falta de produção. Ou seja, o homem tem ejaculação normalmente, mas
não há espermatozoides no sêmen.
Obstrutiva
A azoospermia obstrutiva é o caso mais comum, presente em
15% dos homens inférteis. Significa que os espermatozoides estão sendo
produzidos, porém existe um bloqueio no canal (ducto deferente), que impede a
saída do material ejaculado, e isso pode ocorrer por motivos distintos.
Devido a isso é importante que o paciente, antes de se
sentir frustrado, procure um especialista e faça corretamente todos os exames
para diagnosticar a causa exata do problema.
A azoospermia pode ser diagnosticada pelo espermograma, um
exame laboratorial que tem como finalidade analisar a quantidade de
espermatozoides no sêmen ejaculado. Analisando também a morfologia, motilidade
e a concentração, entre outros.
Neste exame é realizada a contagem dos espermatozoides
existentes. Contudo o primeiro diagnóstico não deve ser considerado o resultado
final, pois a quantidade de espermatozoides pode variar de uma ejaculação para
a outra. O ideal é realização de DUAS amostras para a avaliação do potencial
fértil masculino.
O espermograma auxilia na identificação do azoospermia, mas SOMENTE uma biópsia testicular pode dar um laudo definitivo.
►Tratamento para a azoospermia
Obstrutiva
De 60 a 80% dos casos de azoospermia é diagnosticada a
presença de espermatozoide dentro dos testículos, no entanto há alguma
obstrução na passagem. Neste caso é possível captar os espermatozoides
diretamente do epidídimo (local onde são armazenados os espermatozoides). Essa captura
é realizada por meio de uma punção dos testículos e retirada com uma agulha
fina. O tratamento a ser realizado é a Fertilização In Vitro.
Não Obstrutiva
Nos casos onde são diagnosticados a falta de
espermatozoides, os pacientes podem se submeter ao tratamento Micro-Tese:
Micro-Tese: é uma micro-cirurgia realizada com um
microscópio cirúrgico, que tem como finalidade abrir os testículos e captar o
espermatozoide diretamente deles.
Esse exame deve ser feito em clínica de reprodução humana,
pois após recolhê-lo é realizada a Fertilização In Vitro.
Nos casos de azoospermia não obstrutiva, os exames para
investigar as possíveis causas são:
Cariótipo com pesquisas de bandas G;
Pesquisa de microdelação do cromossomo Y;
Exames hormonais (FSH, LH, testosterona, TSH, T4 livre,
prolactina e outros)
E dependendo dos resultados desses exames, pode-se prever a
chance de obter espermatozoides durante a micro-Tese.
Nos casos onde não é encontrado espermatozoide diretamente
nos testículos, o tratamento indicado é o uso de sêmen de doador.
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